quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Sniper: Ghost Warrior
Quando os gráficos quase destroem um ótimo jogo
  
 

“Após a queda do governo de uma ilha fictícia no hemisfério sul, os militares sitiam cidades, passando a ter domínio total sobre todo o pequeno país. Os Estados Unidos, insatisfeitos com a derrubada da democracia por lá, enviam um grupo de marines para derrubar o exército opressor. Entre paramédicos e fuzileiros, um pequeno grupo de franco-atiradores encabeça as ações do grupo dando suporte. Um destes snipers é o próprio jogador que, ao longo de sua jornada, terá que aprender a enfrentar inúmeros desafios, muitas vezes sem a ajuda de sua tropa.”



Era (mais uma) vez, uma ilha na América Latina...
Não dá pra saber se são os narcotraficantes ou os poucos estados ditatoriais que fazem da América Latina num conflito armado. Indenpendente disso, em muitos jogos essa referência fica evidente e em Ghost Warrior isso não é diferente.

O jogador controla Tyler Wells. Também conhecido como Razor Six Four, que, naturalemente tem missões de eliminar alvos como generais.
Mas o modo single player também conta com duas outras áreas: Secrets e Personal Stats. Como o nome sugere, Secrets mostra os “segredos” que o jogador achou ao longo da campanha. E Personal Stats exibe dados gerais do combatente: tempo total de jogo, quantidade de Secrets encontrados, eficiência (porcentagem dos tiros acertados), número de tiros na cabeça e número de assassinatos.
 
Pode sentar o dedo...
O que faz Sniper: Ghost Warrior se diferenciar é o esquema de tiro
Você está num penhasco e vê um inimgo lá pra trás de onde a névoa tapa o sol, você se prepara para dar aquele tiro presciso. Mas não é só apertar o botão esquerdo e seja o que Deus quiser, você tem inúmeros fatores como o vento, distância e nervosismo. Para dar uma facilitada na vida dos players, após um certo tempo mirando aparece um círculo vermelho pequeno que mostra onde a bala irá parar. Quando o sniper está sobre fogo ou fugindo, será mais difícil de mirar, pois está mais ofegante e nervoso, mas quando se acalma, o jogador pode dar um headshot bem dado, e aí entra a Bullet Cam, que acompanha em camerâ lenta a trajetória da bala até o inimigo.

Maldita Pedra, mal consigo ver seus movimentos...
O pior do jogo é a própia engine, Crome 4, que estraga a expêriencia do jogo, desde movimentos bizzaros dos soldados e a mata, que é abundante e cheia de falhas, pop-ins intensos e movimentações de objetos, como pedras, sendo  confundidas com soldados a longas distâncias, o sistema de mira com armas de assalto são totalmente inválidas, além de parece que não temos controle sobre elas, em 4 ou 5 tiros ela fico totalmente indomável e impossível de atirar corretamente, sendo mais fácil atirar com a pistola, a IA não é das melhores, apesar da visão de Super-Homem dos soldados, basta se deitar numa graminha rala e você vira invisível, além de o inimigo não ligar muito pelo parceiro morto ao seu lado...
 
Os momentos dramáticos (ou a tentativa deles)
Algumas cenas do game tentam transmitir alguma emoção, mas acabam se tornando totalmente inreais e ridículas, como a fuga do sniper, que é puxado pelo parceiro, inúmeros bugs aparecem e tira toda a inteção de fazer algo mais dramático.
A intro do jogo também traz erros gritantes, além de que precisa de um processador fortíssimo para rodar o jogo sem lag, pois quase todo o tempo o jogo se demonstrou lerdo...

Conclusão
Chegou perto de ser um bom jogo...
Sniper: Ghost Warrior trouxe um fator interessante de uma pequena parte dos jogadores deFPS, porém bugs como a facilidade do inimigo te ver e inúmerosbugs gráficos destruíram um grande game. Podem até arriscar o modo Single-Player, pois dar tiros prescisos é recompensador, porém o modo multiplayer é bastante falho...

Notas:
Gráficos: 5,0
Jogabilidade: 8,0
História: 4,0
IA:  6,0
Áudio: 7,5
Geral: 6,0 Por sua conta e risco

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